Biomatemática, Bioestatística e Bioinformática

A PARTIR DA BASE DE DADOS FORNECIDA PELA PROFESSORA DE BIOMATEMÁTICA, BIOESTATÍSTICA E BIOINFORMÁTICA…


Realizou-se um estudo em 36 crianças diagnosticadas com autismo, 24 do sexo feminino e as restantes do sexo masculino. O objectivo deste estudo é observar se existe uma associação entre o atraso motor e diferentes variáveis, tais como: regressão da fala; linguagem ecofálica; deficiência motora; manchas hipocromáticas.
De acordo com os testes realizados, conclui-se com este estudo, com uma confiança de 95%, que não podemos afirmar que a regressão da fala, a linguagem ecofálica e as manchas hipocromáticas, estão associadas ao atraso motor. Quanto à associação entre o atraso motor e a deficiência motora, visto que esta última variável está presente em todas as crianças do estudo, sendo uma constante, não é aplicável o mesmo teste realizado às outras variáveis em estudo.



RESUMO DO ARTIGO:


Realizou-se um estudo em 20 meninos autistas, entre os 4 e os 12 anos, com o objetivo de avaliar a qualidade de vida de crianças com transtornos invasivos do desenvolvimento. Estas crianças foram submetidas à escala de traços autísticos-ATA e a “Vineland Adaptative Behavior Scale” (escala de desenvolvimento adaptativo de Vineland). Nesta última escala foi necessário obter um nível de desenvolvimento adaptativo igual ou superior a 70. Os dados sobre a qualidade de vida foram obtidos pela Escala de Qualidade de Vida-AUQEI e comparados a partir da aplicação da Vineland e da AUQEI em 20 crianças normais, pareados quanto ao sexo e idade.
Os índices da Vineland sugerem que as crianças normais apresentam um melhor desempenho adaptativo do que crianças autistas. Nos dados sobre qualidade de vida, verificou-se que os índices gerais são iguais para ambos os grupos, indicando qualidade de vida positiva. No entanto no subdomínio autonomia, as crianças autistas apresentaram índices mais elevados. Concluiu-se então, que as crianças autistas apresentam índices de qualidade de vida iguais aos índices das crianças normais.
Para ver o artigo completo, com todas as informações e testes utilizados, ver em:

www.scielo.br/pdf/anp/v64n2a/a22v642a.pdf

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